O vídeo, do latim ‘eu vejo’, é uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos analógicos ou digitais para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento.
A aplicação principal da tecnologia de vídeo resultou na televisão, com todas as sua inúmeras utilizações seja no entretenimento, na educação, engenharia, ciência, indústria, segurança, defesa, artes visuais, ciência da informação, etc.
Com o tempo, o termo vídeo ganhou uma grande abrangência, chamando-se também de vídeo uma gravação de imagens em movimento, uma animação composta por fotos, sequenciais que resultam em uma imagem animada, e principalmente as diversas formas para se gravar imagens em fitas (analógicas ou digitais) ou outras mídias.
Vídeo significa também uma forma de contar multilingüística, de superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais, mais próxima da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito.
Estas formas de gravação e armazenamento de imagens se corporificam através de diferentes formatos e mídias com características de codificação próprias.
Logo, acredito que a ferramenta de vídeo também pode ser considerada como um documento, podendo ser aplicado também à ciência da informação.
Onde se é utilizada por exemplo, para soluções imediatas para os problemas crônicos na comunicação; para ilustrar, simular, armazenar conteúdos; mostrar determinados assuntos (de forma direta ou indireta) ou até um vídeo como integração/suporte de outras mídias.
Na biblioteconomia (um dos nossos principais focos), por exemplo, a produção do vídeo para divulgação do profissional bibliotecário constitui um recurso atrativo e apropriado como fonte e veículo de informação. Seu uso tecnológico contribui para a difusão de informações acerca da categoria profissional em questão. A imagem é um instrumento de mensagem persuasivo com alto poder de penetração nas diferentes atividades neste final de século. A dinâmica e o movimento da imagem são mais adequados a oferecer uma percepção de um profissional da informação do que um texto em si, daí porque acredita-se ser esta uma estratégia para o bibliotecário conhecer a si, estimar-se e compreender melhor a que veio à sociedade.
Referências:
ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 4: Vídeo. Informação em mídias digitais, 2010. 12 p. Disponível em:
EGGERT, Gisela; MARTINS Maria Emília Ganzarolli. Bibliotecário. quem é? o que faz? Revista acb: biblioteconomia em santa catarina, Florianópolis, v. 1, n. 1, 1996, 48 p.
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