segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cultura da Convergência

Atualmente, já nos acostumamos com a convivência em um 'emaranhado' de mídias e suportes tecnológicos, onde a interação desses meios, forma a famosa cultura da convergência em mídias.
E a interação entre as mídias acabou se tornando um grande interesse as empresas que lucram mais podendo difundir seus produtos e serviços através de diversos canais de informação.
Um livro que relata claramente esse processo, é a 'cultura da convergência de Henry Jenkis em que ele discorre sobre a convergência de mídias, sobre redes sociais, sobre a sociedade baseada em informação e conhecimento; mídias antigas em declínio devido a sua passividade e falta de interatividade, mídias atuais e interativas tomando seu lugar no mercado.
Onde, segundo Henry Jenkin convergência é: “Por convergência refiro-me ao fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam”.
E de certa forma, todos os assuntos abordados nesse blog anteriormente (as diferentes formas de disseminação da informação), interagem com essa denominada cultura de convergência.
Concluo assim, que esse meio dinâmico e muitas vezes competitivo, só tende a crescer cada vez mais, onde essa interligação pode ser vista como uma única rede de comunicação, agilizando e facilitando a disseminação e a procura de informações.
E para ilustrar esse post, resolvi colocar a capa do livro de Jenkins.
p.s.: apesar do fim da disciplina, não pretendo abandoná-los por enquanto! xD

Referências:

JENKINS, Henry. Cultura da convergência In: ______. [New York]: Aleph, Tradução: Suzana Alexandria, 2008, 29 p.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Redes Sociais e Comunidades Virtuais


As redes sociais, são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder. Elas são uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos. As redes sociais estão hoje instaladas, principalmente, na Internet devido ao fato desta possibilitar uma aceleração e ampla divulgação de idéias, e unem os indivíduos, organizando-os de forma igualitária e democrática e em relação aos objetivos que possuem em comum.
Na qual, entre as diversas redes existentes (facebook, myspace, orkut, etc) a mais popular atualmente é o twitter...

Alguns benefícios desses meios de interaão: Colaboração/Cooperação: permite que o participante contribua com o objetivo da comunidade.

Aprendizagem: o indivíduo adquire conhecimento de um jeito informal. Através do testemunho das experiências de outros, os indivíduos poderão obter ensinamentos úteis para o desenrolar da sua vida.
Socialização: através das comunidades o indivíduo interage com outros, permitindo uma ligação a todo o mundo.
Fórum de discussão: Ferramenta para páginas de Internet destinada a promover debates através de mensagens publicadas abordando uma mesma questão.
Lista de Discussão: Ferramenta gerenciável pela Internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e-mail entre todos os membros do grupo. Ex: Yahoo: respostas
Comunidades Virtuais: Comunidades que estabelecem relações num espaço virtual, através de meios de comunicação à distância.
Caracteriza-se pela reunião de um grupo de indivíduos com interesses comuns, que trocam experiências e informações no ambiente virtual.
Um dos grandes motivos de criação dessas comunidades virtuais, é a dispersão geográfica dos membros. A solução é minimizar as dificuldades relacionadas a tempo e espaço, promovendo o compartilhamento de informações e a criação de conhecimento coletivo.
As comunidades virtuais provocam possíveis benefícios aos indivíduos participantes, como: colaboração/ cooperação; aprendizagem; socialização.


Referências:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 9: Comunidades Virtuais e Redes Sociais. Informação em mídias digitais.20 p. Disponível em: < id="10743">. Acesso em: 28 nov. 2010.

WIKIPEDIA. Rede Social, 28 nov. 2010. Disponível em: < htp://pt.wikipedia.org/wiki/
Rede_social> Acesso em: 29 nov. 2010.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Webmuseus

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Museu Virtual é um espaço virtual de mediação e de relação do patrimônio com seus usuários através da internet. É também conhecido como museu online, museu eletrônico, hypermuseu, museu digital, cibermuseu ou museu na web.

É um museu paralelo e complementar, que privilegia a comunicação como forma de envolver e dar a conhecer determinado patrimônio. Nesse sentido, os museus virtuais são aqueles que trabalham o patrimônio por meio de ações museológicas, mas que não necessariamente têm suas portas abertas ao público em seu espaço físico.

Para alguns pensadores, os museus virtuais não excluem a experiência da fruição com o espaço físico, nem se comparam a este.
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Por outro lado, as possibilidades de interação e as variadas formas de ver as coleções, nos formatos virtuais, acabam por vivenciar a ‘natureza essencial do museu’, proporcionada pela flexibilidade na visualização.
Dentre as denominações mais frequentes, destaca-se museu digital, qualificativo ressalta simultaneamente sua linguagem e sua natureza imaterial, mas não dá conta da especificidade da rede;netmuseu, cibermuseu ou webmuseu, cujos prefixos remetem às especificidades da Internet, enfatizando o espaço desterritorializado das redes, aplicando-se, entretanto, indistintamente, aos museus construídos na Web e aos sítios mantidos por museus físicos; e museu virtual, denominação que parece tender a se consolidar.

São classificados de acordo com seu conteúdo, e divididos em quatro categorias:

Museu folheto: Disponibiliza informações básicas sobre o museu para visitantes potenciais.

Museu de conteúdo: É um retrato mais detalhado do acervo, convida o visitante a explorar seu conteúdo.

Museu do aprendizado: Suas informações são apresentadas de maneira orientada - desenvolvido didaticamente, com links para informações adicionais.

Museu virtual: É um modelo de museu totalmente virtualizado, que não possui acervo físico.

Um exemplo de museu virtual, é o museu: web galery of art.


Referências:

WIKIPEDIA. Museu Virtual, 17 set. 2010. Disponível em: < wikipedia.org/wiki/Museu_Virtual
> Acesso em: 22 nov. 2010.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota; DEMÉTRIO, Alexandre. Aula 13: Webmuseus. Informação em mídias digitais, 1 transparência, 11 p. Disponível em: < htp://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743 >. Acesso em: 22 nov. 2010.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Jornais Digitais Brasileiros

Continuando o assunto do post anterior, os jornais digitais se apresentam como mais uma ferramenta ao profissional da informação, onde pode bem explorada.
Há vários jornais brasileiros onlines de qualidade, na qual escolhi um jornal gaúcho para comentar um pouco.

Zero Hora

Jornal gaúcho, editado diariamente e mantido pelo Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação). Fundado em 4 de maio de 1964, foi considerado porta-voz do Regime Militar (1964-85). Sua primeira sede localizou-se na rua Sete de Setembro, centro de Porto Alegre. Em 1969, mudou-se para a av. Ipiranga, bairro Azenha, onde permanece até hoje. O jornal passou por diferentes e importantes modificações no seu layout durante todos estes anos. Em 1996 a edição e produção do jornal passou a ser totalmente digital. Às 4h do dia 19 de setembro de 2007, entrou no ar o website ZeroHora.com, que apresenta notícias atualizadas 24 horas por dia, sete dias por semana. A versão impressa do periódico acompanha uma tendência mundial de integrar a produção do conteúdo, independentemente da mídia em que é veiculado (impressa ou digital).

Referências:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 8: Jornais Brasileiros Online. Informação em mídias digitais, transparência, 8 p. Disponível em: < htp://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743 >. Acesso em: 16 nov. 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

Jornais Eletrônicos Internacionais

Os jornais digitais apesar de complicarem um pouco, trazem vários benefícios para o profissional da informação. A dinâmica dessa ferramenta, possibilita a recuperação da informação mais facilmente, onde se é possível o acesso a um documento a qualquer hora e lugar, além da grande demanda de informações atualizadas.
E para representar um jornal eletrônico internacional, vou falar um pouco do LA NACION.
Na qual, é um jornal diário argentino, editado em Buenos Aires. Fundado pelo ex-presidente da República Argentina (1862-1868) Bartolomé Mitre.
A primeira edição circulou em 4 de janeiro de 1870. Usando o formato standard desde o inicio, segue os mesmos padrões até os dias de hoje e é o segundo de maior tiragem na Argentina.
Sua tendência política é conservadora, tendo sido, historicamente, via de expressão dos setores afins à Igreja Católica, às Forças Armadas e aos produtores agropecuários da Argentina. No entanto, suas colunas e notas de opinião são feitas por personalidades de diferentes vertentes ideológicas.
Em 1995, La Nación lançou seu site. Chamou-se inicialmente La NaciON LINE. Mas atualmente tem o mesmo nome do jornal impresso (www.lanacion.com www.lanacion.com), sendo o segundo site de notícias mais visitado da Argentina, perdendo apenas para o Clarín.


Exemplo de uma notícia publicada:

Redes eléctricas inteligentes al estilo de la Web 2.0

Por Rodrigo Herrera Vegas

La electricidad tal como funciona en la actualidad fluye en una único sentido, es decir desde los centros de generación hacia los centros de consumo.

Si tenemos una pequeña cantidad de fuentes de electricidad (centrales) en comparación con la cantidad de centros de consumo (empresas y hogares), el tráfico es relativamente simple y se asemeja a autopistas de mano única. También se puede asemejar al tráfico de la Internet de hace algunos años en el cuál muchos usuarios consumían poco contenido (diarios y webs de comercio electrónico). Los bytes fluían desde sitios de noticias on line y desde plataformas de venta como Amazon hacia las computadoras de los usuarios.

El esquema de Smart Grid en cambio necesita de una red eléctrica que actúe de manera parecida a la Internet actual, también llamada Web 2.0, en la cuál los usuarios son casi tan consumidores como proveedores de información. En sitios como Facebook y YouTube, el tráfico de subida de información también puede considerarse significativo.

Si imaginamos una red eléctrica en la que las energías renovables juegan un rol sustancialmente mayor al actual, es probable que la cantidad de fuentes independientes de energía sean mayores que en la red eléctrica de hoy. Por más grande que sean los parques eólicos o solares, difícilmente generarán de manera individual tanta energía como las grandes represas hidroeléctricas o nucleares. Además, dada la imprevisibilidad e inconstancia del clima (el viento no sopla siempre y el sol solo irradia durante el día), es fundamental contar con sistemas de respaldo y sobredimensionar la generación de manera de compensar por ejemplo la falta de viento en un lugar con abundancia en otro.

Si además sumamos el sobrante de generación eléctrica casera (solar o eólica) que individuos revenden a la red cuando les sobra (tal como se venía haciendo desde hace unos años en España ), nos damos cuenta que se precisa una red más simétrica, una red más parecida a la actual Internet en la cuál generamos información además de consumirla.

De eso se trata la Smart Grid. De una red eléctrica inteligente doble-vía que será mucho más eficiente, tendrá el potencial de ahorrar dinero a consumidores y será favorable para el medio ambiente. Sin duda movilizar a la gente a comprar los dispositivos que harán funcionar este modelo será un desafío. Los hogares tendrán que ser equipados con medidores inteligentes, nuevos electrodomésticos eficientes ahorrarán energía, termostatos programables controlarán la temperatura eficientemente las 24 horas del día, paneles solares y molinos eólicos podrán aumentar la independencia de la red o participar activamente de esta al venderle sus excesos.

Sin embargo, todas estas tecnologías tendrán un precio en algunos casos bastante alto. Los consumidores compararán este precio con el ahorro que se puede lograr mes a mes en su factura de electricidad. Para que la Smart-grid se haga realidad, las distribuidoras, industria y gobierno tendrán que realizar un sistema de incentivos.... (continuação em: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1322072)

Nesta noticia, o autor faz uma comparação entre as redes elétricas de energia (Smart Grid - redes em que envolveriam qualidades capazes de aceitar a transição da matriz energética para fontes renováveis, unindo tecnologias como uso de supercondutividade, preços flexíveis e arquitetura plug-n-play) com a web 2.0 (no qual os usuários são quase como os consumidores e fornecedores de informação), sugerindo assim que a velocidade e a facilidade de uso de aplicativos interligados desse sistema na web, seja exercido também nas redes elétricas.


Referências:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 7: Jornais digitais internacionais. Informação em mídias digitais. 2010. Disponível em < http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743>. Acesso em: 07 nov. 2010.

WIKEPEDIA. La Nación. 2009. Disponível em < http://es.wikipedia.org/wiki/La_Naci%C3%B3n_(Argentina) > . Acesso em: 07 nov. 2010.

VEGAS, Rodrigo Herrera. Redes eléctricas inteligentes al estilo de la Web 2.0. La Nácion. Disponível em http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1322072 >. Acesso em: 7 nov. 2010.

domingo, 24 de outubro de 2010

Jornais Digitais

O Jornalismo Online (JOL) ou ciberjornalismo nada mais é do que o jornalismo praticado no novo meio comunicacional da internet.

Pode ser definido como uma coleta e distribuição de informações por redes de computadores como internet ou por meios digitais, por exemplo, como o CD-ROM.

Tendo iniciado como uma versão dos jornais impressos veiculada na internet, o webjornalismo acabou por seguir princípios diferentes, onde é possível encontrar jornais que já nasceram no meio eletrônico, não tendo como origem o impresso.

Possui importante características como: As melhores publicações digitais hoje vão além da simples transposição do conteúdo editado em suas versões impressas; disponibilizam dados e informações complementares que ficaram de fora da edição em papel; matérias exclusivas para a Web com links para outros sites, áudio, vídeos, animações e outros elementos de multimídia; o leitor tem acesso a bancos de dados, arquivos eletrônico com edições passadas, fóruns de discussão e sistema de bate-papo em tempo real, mecanismos de busca em classificados online, notícias atualizadas a todo o instante e uma série de outros serviços e também os jornais online utilizam os recursos de blogs e twitters tanto para interagir com seus leitores quanto para compor as informações que veiculam.

Atualmente, com toda essa dinâmica disponível na web, o trabalho do profissional da informação, como o bibliotecário, torna-se mais difícil, pois ele passa a lidar com uma grande quantidade de informação interativa, sendo complicado selecionar e redistribuir as informações adequadas e requisitadas por usuários. Acredito que isso é apenas um pequeno empecilho dentro das grandes vantagens que as informações jornalísticas trazem para o bibliotecário.

Um exemplo de jornal digital - Folha Online: http://www.folha.uol.com.br/

Referências:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 6: Jornais eletrônicos. Informação em mídias digitais, 1 transparência, 2010, 32 p. Disponível em: < id="10743">. Acesso em: 24 out. 2010

WIKIPÉDIA. Jornalismo online. 19 fev. 2009. Disponível em: <>. Acesso em: 24 out. 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Repositórios de Vídeos

Repositórios de vídeos, são sistemas de captura, tratamento, organização e recuperação de informação multimídia (vídeos), onde se é possível obter vídeos para diferentes usos; são importantes fontes de pesquisa; podem ser utilizados em diferentes áreas do conhecimento; são serviços que podem ser oferecidos por instituições comerciais ou não, gratuitos ou não e hoje em dia, há, por exemplo, empresas que produzem vídeos (educativos, para treinamento etc.) e os disponibilizam em seus repositórios, a um determinado custo. Logo, os repositórios de vídeos, podem ser considerados também, como bancos ‘multimídias’ de informação.

Em relação a repositórios de vídeo e educação, acredito que a exibição de vídeos em aula, é uma forma alternativa de didática em que auxilia muito o professor com a ilustração e dinâmica na definição de um conteúdo.

Devido a grande escala de utilização de vídeos online como recurso educativo, os professores passaram a procurar bons vídeos educativos para difundirem aos seus alunos. (Sendo eles meramente informativos ou completamente conceituais, a utilização do vídeo na Educação nunca esteve tão acessível como nos dias atuais.) Assim, vendo esse vasto mercado, a Google lançou o YouTube-Edu, na qual tem como objetivo principal a difusão de vídeos de habilidades educacionais (especializados, qualificados ou apenas vídeos feitos pelos próprios professores), servindo então como um certo apoio a educação.

Outros repositórios de vídeos educacionais conhecidos são: Academic Earth, Ciência Viva TV (CvTv), Zappiens e etc...

Fundado em fevereiro de 2005, o YouTube é a comunidade de vídeos on-line mais popular do mundo, permitindo que milhões de pessoas descubram, assistam e compartilhem vídeos criados originalmente. O YouTube oferece um fórum para as pessoas se conectarem, se informarem e inspirarem outras pessoas no mundo todo e age como uma plataforma de contribuição para criadores de conteúdo original e grandes e pequenos anunciantes.


Referências:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 5: Repositório de vídeos. Informações em mídias digitais, 1 transparência, [2010], 20 p. Disponível em: Acesso em: 09 out. 2010.

YOUTUBE. Sobre o Youtube. 2010. Disponível em: < http://www.youtube.com/t/about > . Acesso em: 18 out. 2010.